“O estimado Dr. Carlos Leoni Siqueira é reconhecido por sua “reputação sólida” em operações e trabalhos de governança corporativa, assim como sua experiência em matérias tributárias.” – Chambers & Partners
Tornou-se, ainda na década de 1960, pioneiro na integração da prática do Direito Tributário e do Direito Societário no Brasil. Desde então, especializou-se nessa forma de atuação.
Premiado quando estudante como melhor aluno do curso da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, onde se formou em 1960, granjeou reputação de excelência como advogado ainda naquela década. Com apenas 32 anos de idade, assumiu, por escolha unânime de seus pares na Associação Brasileira de Direito Financeiro, a representação do Brasil no Comitê Científico Permanente da International Fiscal Association, em substituição ao Professor Rubens Gomes de Souza, então falecido.
Desde 1966, tem conduzido, pessoalmente e com amplos poderes, complexas e relevantes negociações no Brasil e em países como Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Japão, Itália, Suíça e Uruguai, atuando inclusive junto a organismos internacionais, como o Banco Mundial e sua subsidiária, a International Finance Corporation.
Ao longo das décadas seguintes, mostrou a consistência dessa reputação atuando em importantes questões tributárias e societárias, através dos escritórios C. Leoni Siqueira & Freitas Santos Advogados e Carlos Leoni Siqueira Advogados.
Entre 1973 e 1992, participou do Conselho de Administração das empresas Gerdau e, de 1991 a 2001, foi responsável pela gestão dos investimentos realizados pelo Grupo Bozano em diversas empresas então privatizadas pelo Governo Federal (tais como Usiminas, Companhia Siderúrgica de Tubarão – CST, Cosipa e Embraer) e representou o Grupo nos conselhos de administração dessas companhias. Nessa qualidade, exerceu a presidência do comitê designado pelo Conselho de Administração da CST para traçar as estratégias de recuperação da empresa e orientar a ação de sua diretoria.
Após a venda das participações do Grupo Bozano na siderurgia, assumiu a presidência do Conselho de Administração da Embraer, até a conclusão de sua recuperação e a negociação da entrada do conjunto das indústrias de defesa da França no capital da sociedade. Entre 2003 e 2004, foi sócio-consultor especial do escritório Ulhôa Canto, Rezende e Guerra Advogados e, em 2004, reabriu o escritório, com sua atual denominação.
Exerceu também o magistério, como professor titular de Direito Tributário da pós-graduação – Curso para Advogados de Empresa – oferecida pelo Ceped – Centro de Estudos e Pesquisas no Ensino do Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro -, em convênio com a Escola de Pós-Graduação em Economia da FGV e a Ford Foundation, bem como no Curso para Advogados de Empresa oferecido pelo IEDE – Instituto de Estudos do Direito e da Economia, do qual é co-fundador e membro. Foi também professor de Direito Comercial na Faculdade de Direito Cândido Mendes e na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, onde, no Doutorado, também lecionou a cadeira de Direito Privado.